Mesmo em uma economia que sofre com a alta taxa de desemprego, o setor de geração de energia solar fotovoltaica continua sendo uma grande fonte de geração de empregos qualificados no Brasil. Segundo estudo divulgado pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), caso sejam mantidas as atuais regras para a geração distribuída, o Brasil poderá gerar mais de 672 mil novos empregos somente nos segmentos de micro geração e mini geração distribuída solar fotovoltaica até 2035. Ou seja, sem considerar os empregos gerados em grandes usinas solares fotovoltaicas.
No mundo todo, a energia solar fotovoltaica é a maior empregadora dentre as energias renováveis, com mais de 3,4 milhões de empregos. China, Brasil, Estados Unidos, Índia, Alemanha e Japão possuem 90% dos empregos de energia fotovoltaica do mundo segundo a IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável).
A geração de energia fotovoltaica é uma das que mais movimenta a economia porque é capaz de gerar empregos diretos e indiretos. Segundo o Greenpeace, as maiores partes dos postos de trabalho criadas são na produção e instalação desses sistemas. Segundo médias nacionais e internacionais, a cada 1 megawatt instalado, cerca de 30 novos empregos diretos são gerados no setor. Caso haja mais leilões de usinas solares, é estimado que 1 GW gere aproximadamente 3 mil empregos.
Além de postos de trabalho, o segmento contribui para o desempenho de outras cadeias produtivas, como a indústria. Muitos consumidores que antes evitam consumir alguns equipamentos que consomem muita energia, como ar condicionado, freezers, dentre outros, passam a fazê-lo depois terem um sistema de micro geração instalado.
Fonte: https://www.solarbrasil.com.br/blog/os-empregos-gerados-pela-energia-solar/